Eu não sou uma chorona
clássica vendo filmes. Choro às vezes, me emociono muito, mas tudo muito
tranquilo. Mas quando eu terminei de ver "O Homem Elefante" foi um
alívio perceber que estava em casa, e sozinha. Eu chorei do início ao fim,
simplesmente não parava. O filme é lindo. O filme é triste. O filme é
imperdível.
"O Homem
Elefante" narra a história - real! - de John Merrick (John Hurt), portador
de uma anomalia que deformou 90% do seu corpo. Isso em 1880, ou seja, John vira
atração principal num circo, tratado como bicho (não que bichos mereçam ser
maltratados, pelo contrário!). Nesta época ele se alimentava só com batatas e apanhava
muito, é de cortar o coração.
“A vida é cheia de surpresas.
Pense no destino da mãe dessa pobre criatura. Atacada no quarto mês de
gravidez… por um elefante selvagem. Atacada numa ilha perdida… na África. O
resultado está aqui. Senhoras e senhores… o terrível… Homem Elefante”!
Então quando o doutor Frederick Treeves (Anthony Hopkins) assiste
ao 'espetáculo' resolve ajudar John, o leva para o hospital, o trata como
humano, não como freak show. No hospital Frederick descobre que John, apesar da
aparência grotesca, é um ser humano sensível, inteligente e gentil (e gente,
percebam como é bonito isso, um homem tão execrado na vida ainda ser gentil e
amoroso com os outros, é de cortar o coração [2]).
Primeiro filme de sucesso do diretor David Linch, o filme que é
rodado em preto e branco foi indicado ao Oscar em 8 categorias. Conta a
história de Joseph Merrick e seus infortúnios por conta de seu problema de
saúde e de sua aparência. Depois que Joseph foi admitido como residente no
Royal London Hospital recebeu inúmeras visitas, como Madge Kendal, a rainha
Vitória e a princesa Alexandra.
"O Homem Elefante", não é só um filme sobre uma história
incrivelmente triste, mas também emocionante, sensível e linda e é por isso que
é um dos meus filmes preferidos - na lista dos 10 melhores.
O Homem Elefante (The Elefant Man, EUA, 1980) *****
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