Eu pensei em falar hoje sobre o filme que eu vi ontem
"Precisamos falar sobre Kevin", mas ainda estou muito esperançosa e
otimista com o novo ano e com a vida para falar sobre Kevin. Então eu resolvi
indicar hoje "A Felicidade não se Compra". Tudo bem que eu deveria
guardar este filme para indicá-lo próximo ao Natal, quando o espírito natalino
toma conta da sociedade, mas quer saber? Eu ainda tenho dúvidas se o blog vai
sobreviver até lá (espero que sim!) e por isso, para não perder a oportunidade,
vou falar hoje mesmo, afinal o Natal foi há duas semanas aproximadamente e o
meu prédio ainda está enfeitado.
Eu adoro filmes de Natal, aliás, eu adoro o espírito natalino, os
dias que antecedem, apesar de cada ano curtir menos o dia de Natal (a euforia
de compras me deixa cada vez menos entusiasmada) e li que "A Felicidade
não se Compra" foi eleito o melhor filme que trata sobre o Natal; e não é
por menos.
O filme é muito
looooongo, e para chegar ao que é dito na sinopse (um cara generoso e querido
na comunidade tenta se matar por conta de uma dívida, mas todos rezam por ele e
um anjo da guarda vem do Céu para auxiliá-lo) lá se vão mais de uma hora de
filme.
Mas
ainda assim é bonito, é entusiasmador (essa palavra existe?!) e trata de
sentimentos que são contagiantes: a bondade, a amizade e o amor!
Como eu acredito muito em anjo da guarda (o meu segue firme ao meu
lado ;) é um deleite! O anjo Clarence ainda não tem asas, mas caso consiga
solucionar o impasse de Gerorge Bailey será promovido. Bailey está prestes a
cometer suicídio e Clarence resolve mostrar como seria a vida na pequena cidade
caso Bailey não existisse (nunca tivesse existido). Viu o que parece? Lembra
"Efeito Borboleta" aquele com Ashton Kutcher, e essa sacada é o que
eu mais curto no filme (de 1947), a influência que a nossa existência tem na
vida dos outros, em maior ou menor grau, e como fazemos diferença. Depois do
filme eu me peguei pensando em como seria a vida das pessoas que são próximas a
mim se eu não tivesse vindo ao mundo... Certamente não seria tão trágica como a
dos moradores de Bedford Falls, mas seria diferente.
Além do mais o filme (que
tem um final incrível, emocionante) fala sobre a gratidão e a amizade,
sentimentos nobres e raros.
Independente
de ser Natal ou não, vale muito a pena. Recomendado em casos de TPM, mau-humor
ou solidão.
A Felicidade não se
Compra (It's a Wonderful Life, EUA, 1947) *****
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