Aluguei ontem um filme que já tinha visto. Até aí tudo bem, mas o
interessante aqui é que só percebi que já tinha visto lá pelo sexto minuto do
filme, sendo que um detalhe importante é que o filme é de 2010, ou seja,
provavelmente eu o vi- no máximo - há um ano e meio. Tá bom pra você? Bem, fico
aliviada de estar fazendo o blog e de ter a oportunidade de reavivar minha
memória.
Não entendo por que não me lembro do filme, já que é tão bom. Há
nele elementos suficientes para deixar sua marca: em primeiro lugar tem o
Arthur (um Jack Russel) e qualquer filme que tem cachorro e que ele exerça
algum papel relevante já é suficiente para despertar minha simpatia (como os
adoráveis "Melhor é impossível" e "O Artista"), com exceção
daqueles filmes de bichos extremamente infantis, que não, eu passo. Além disso,
tem o Ewan McGregor e, poxa, eu gosto dele (o que dizer de "Peixe Grande e
suas histórias maravilhosas"?!) e ele é uma figura muito cativante no
filme. Será que ele foi indicado ao Oscar? Vou pesquisar... Sei que Christopher
Plummer foi e ganhou como melhor ator coadjuvante, e ele está realmente muito bom
como um pai que, aos 75 anos e após a morte da esposa, resolve assumir ao filho
(e à vida) que é gay. Mas, ah, o mais lindo do filme, para mim, é o filho e sua
relação com os pais, com o cachorro, com os amigos, com a namorada (Mélanie Laurent, linda, a Shosanna de "Bastardos
Inglórios")... Oliver é uma pessoa linda (lembrou muito o Digo) que apesar
de incomodado lida com as adversidades da melhor forma possível. E sabe, acho
que a vida é assim, a forma como a gente a leva, como encara o mundo e as
pessoas, sempre volta na gente mesmo... Porque a felicidade não está em
procurar ser feliz em si mesmo, mas provocar alegria e felicidade no outro...
O filme é triste, muito bonito e delicado, mas triste. Contudo
vale a pena ver, sentir e não mais esquecer...
Toda forma de amor (Beginners, EUA, 2010) *****
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